
Operação Funil investiga prática do crime de cartel no ramo de combustíveisFoto: Divulgação/ PCPE
O delegado Germano Cunha afirmou, nesta quarta-feira (16), que os três funcionários do Sindicombustíveis presos na operação de combate à cartelização de preços nos postos de gasolina em Pernambuco, trabalhavam em contato direto com o presidente do Sindicombustíveis, Alfredo Pinheiro. Na terça (15), o Pinheiro havia negado todas as acusações.
"Isso é apenas o início da investigação. Outras provas podem surgir, outros postos podem estar envolvidos. Existem provas concretas de que as pessoas investigadas praticavam o alinhamento de preços”, pontuou Germano, que é titular da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Deccot) e concedeu entrevista coletiva à imprensa nesta quarta-feira (16). Na ocasião, ele informou os nomes dos suspeitos presos na véspera: Adson Bezerra da Silva (conhecido como "Careca"), Cleobiano de Sales Rodrigues e Daniel Seabra Santos.
O delegado afirmou que eles eram do setor de qualidade do Sindicato mantinham contato com empresários, realizando encontros e almoços para discutir o alinhamento dos preços a serem estabelecidos no esquema de cartel. Eles foram acusados pelo crime contra a ordem econômica, assim como associação para cometer crimes.
"Os empresários não foram presos, pois ainda estamos juntando e analisando as provas recolhidas no dia de ontem. No entanto, nada impede que ao término das investigações nós representemos por outras prisões preventivas, que serão analisadas pelo Ministério Público e pelo Judiciário”, comenta o delegado. Ele também informou que donos de postos que não coadunam com a prática de cartel, mas chegaram a ser coagidos pelo grupo criminoso, serão intimados a contribuir com as investigações. O delegado não descarta a possibilidade de um pedido de prisão preventiva após o final das investigações.
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Os três suspeitos foram presos preventivamente durante operação na terça-feira (15), quando também foram colhidas provas, celulares e computadores que ainda serão analisadas pela perícia criminal.
"Isso é apenas o início da investigação. Outras provas podem surgir, outros postos podem estar envolvidos. Existem provas concretas de que as pessoas investigadas praticavam o alinhamento de preços”, pontuou Germano, que é titular da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Deccot) e concedeu entrevista coletiva à imprensa nesta quarta-feira (16). Na ocasião, ele informou os nomes dos suspeitos presos na véspera: Adson Bezerra da Silva (conhecido como "Careca"), Cleobiano de Sales Rodrigues e Daniel Seabra Santos.
O delegado afirmou que eles eram do setor de qualidade do Sindicato mantinham contato com empresários, realizando encontros e almoços para discutir o alinhamento dos preços a serem estabelecidos no esquema de cartel. Eles foram acusados pelo crime contra a ordem econômica, assim como associação para cometer crimes.
"Os empresários não foram presos, pois ainda estamos juntando e analisando as provas recolhidas no dia de ontem. No entanto, nada impede que ao término das investigações nós representemos por outras prisões preventivas, que serão analisadas pelo Ministério Público e pelo Judiciário”, comenta o delegado. Ele também informou que donos de postos que não coadunam com a prática de cartel, mas chegaram a ser coagidos pelo grupo criminoso, serão intimados a contribuir com as investigações. O delegado não descarta a possibilidade de um pedido de prisão preventiva após o final das investigações.
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Fonte: Folha Pe